terça-feira, 22 de março de 2016

Norma limita subvenção no seguro rural

A partir de 1º de julho deste, não será mais permitida a oferta de subvenção ao prêmio do Seguro Rural quando o seguro admitir a possibilidade de devolução de valores ao segurado a título de bonificação. A medida foi publicada pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) no Diário Oficial da União, nesta 2 feira (21/03).

Segundo a Resolução 49/16, será admitida a concessão de subvenção apenas para as apólices que prevejam desconto no prêmio de seguro no momento da contratação, inclusive para os segurados que contrataram e não acionaram o seguro no exercício anterior.

Além disso, quaisquer valores que venham a ser devolvido ao segurado, por recebimento indevido, recebimento a maior, cancelamento da apólice, redução da cobertura ou por qualquer outro motivo, cuja operação tenha sido beneficiada com subvenção ao prêmio do seguro rural, devem ter o percentual de participação correspondente à subvenção recolhido à União.

Fonte: CQCS.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Camex amplia cobertura do Seguro de Crédito a Exportações para risco político

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior decidiu estender a todos os países a cobertura de risco político e extraordinário do Seguro de Crédito à Exportação para operações com prazos inferiores a dois anos. Essa modalidade do seguro havia sido aprovada em 2014 somente para países da África, devido à necessidade de promoção das exportações para o continente.

Segundo o ministério, a ampliação está relacionada à “premissa estabelecida pelo Plano Nacional de Exportações de aprimorar e ampliar as coberturas oferecidas pelo sistema de garantia à exportação”. A Camex aprovou a medida em sua reunião de fevereiro, mas a informação foi divulgada hoje (17).

Diferentes dos riscos comerciais, relacionados à eventual falta de pagamento do devedor, os riscos políticos e extraordinários estão ligados a decisões governamentais e a fatos alheios à previsão dos contratantes, inclusive os decorrentes de fenômenos naturais.

Fonte: Agência Brasil.

sábado, 19 de março de 2016

BC diz que vai reduzir venda de 'seguro' contra variação do dólar

Contratos de swaps funcionam como venda de dólares no mercado futuro. Por isso, têm potencial de impedir alta maior do dólar no mercado a vista.

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (17) que vai reduzir a “intensidade” de venda de contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólar no mercado futuro. Espécie de seguro, eles são comprados, por exemplo, por empresas que precisam da moeda em seus negócios mas querem se prevenir de grandes variações na cotação.

 Os chamados contratos de swap cambial têm o potencial de tentar impedir pressões de alta da moeda norte-americana no mercado à vista. Além de atuar para impedir uma alta maior do dólar, os contratos fornecem às empresas uma proteção contra a variação do dólar, chamada de "hedge".

Nos últimos meses, a autoridade monetária vinha "rolando" todos os vencimentos de "swaps cambiais" no mercado de derivativos, ou seja, emitindo novos contratos na mesma proporção daqueles que estavam vencendo.

A instituição não deu mais detalhes, até o momento, sobre o percentual de contratos que será renovado. Explicou que essas informações devem ser conhecidas no final desta quinta-feira, por meio do edital dos leilões.

Momento de queda do dólar

A decisão do BC acontece em um momento de queda do dólar. Nesta quinta-feira (17), a moeda norte-americana opera com recuo de 3,27%, em meio à escalada das tensões políticas, como o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo, e à divulgação de gravações entre ele e a presidente Dilma Rousseff.

A posse de Lula foi suspensa por uma decisão liminar (provisória) do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara do Distrito Federal. Até a última atualização desta reportagem, a decisão do juiz ainda estava em vigor.

Por volta das 14h20 desta quinta, o dólar estava cotado a R$ 3,61. No fim de fevereiro, o dólar estava em R$ 4.

A rolagem não integral dos "swaps cambiais", anunciada pela autoridade monetária, teria o  potencial de gerar, teoricamente, pressões de alta na moeda norte-americana. Com o dólar em queda, essa eventual pressão de alta tende a ser menor.

Estoque em mercado e resultados

No fim de janeiro, segundo informações do Tesouro Nacional, o estoque de contratos de "swaps cambiais" estava em R$ 422 bilhões, ou seja, pouco mais de US$ 115 bilhões pela cotação do dólar desta quinta-feira (R$ 3,61). Com a rolagem parcial dos vencimentos de contratos de swap cambial, o estoque tende a cair nos próximos meses - se a decisão for mantida.

De forma geral, o BC registra lucro com esses contratos quando o dólar cai e perde quando a cotação da moeda norte-americana sobe.

Em 2015, o BC registrou prejuízo de R$ 89,66 bilhões com as intervenções no câmbio no mercado futuro - por meio dos swaps cambiais. Foi a maior perda anual da série histórica, que começa, para anos fechados, em 2003. Até então, o maior prejuízo, em todo um ano, havia sido registrado em 2014 (R$ 17,32 bilhões). Em janeiro, porém, lucrou R$ 11,71 bilhões.

Os resultados do BC com os derivativos (ganhos ou perdas) impactam os indicadores das contas públicas, pois entram na conta de despesas com juros da dívida pública. A forte perda no ano passado ajudou a impulsionar o chamado déficit nominal - que somou R$ 644 bilhões em janeiro, o equivalente a expressivos 10,82% do PIB. Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco na determinação da nota dos países.

Além disso, os resultados também impactam a chamada dívida bruta do setor público, que atingiu 67% do PIB em janeiro deste ano - patamar alto para padrões internacionais. Alguns bancos já projetam a dívida bruta em 80% do PIB no futuro. Com a piora dos indicadores, entre eles aqueles relacionados com as contas públicas, o Brasil já perdeu o grau de investimento por duas das três maiores agências de classificação de risco no ano passado.

Fonte: G1.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Sindicato alerta embarcações para acidentes no período de cheia na Amazônia


O início do período de cheia na Amazônia aumenta a preocupação com acidentes envolvendo embarcações. Por causa da subida do nível dos rios e do aumento da força das correntezas, troncos de árvores e pedaços de madeira podem atingir os barcos. Isso coloca em risco a vida de passageiros e causa prejuízos ao transporte fluvial devido aos custos do conserto.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar, para evitar acidentes a principal recomendação é não navegar à noite, quando é menor a visibilidade, principalmente em trechos considerados perigosos. “Recomendamos muito cuidado e atenção, principalmente na navegação noturna, e que não deixem tripulantes sem habilitação ou conhecimento conduzir essas embarcações”, alertou Alencar.

Outra orientação é reduzir a velocidade durante a navegação à noite ou de madrugada. Segundo Galdino, o trecho mais perigoso é entre o Amazonas e Rondônia, no Rio Madeira.

Usinas

“É uma hidrovia com maior fluxo de navegação para cá, onde é escoado parte da soja, e com tráfego muito intenso. É um rio que realmente desce muita madeira, principalmente depois da construção das usinas de Santo Antônio e de Jirau, em Rondônia. Não sei qual é o sistema deles, mas, quando abrem as comportas, são muitos troncos e o rio fica tomado de árvores e madeira”, criticou Galdino .

O presidente do Sindarma informou que a região do encontro das águas dos rios Negros e Solimões também fica perigosa no período da cheia.

No ano passado, de acordo com o sindicato, a Marinha registrou cinco acidentes no Amazonas com embarcações batendo em troncos de árvores. Dois barcos naufragaram, mas não houve vítimas fatais. Em 2016, já foi registrado um acidente no Rio Madeira, mas sem gravidade.

Em nota, a Santo Antônio Energia disse que “não existe relação entre a hidrelétrica e a melhora ou piora da navegabilidade do Rio Madeira com a existência dos troncos”. A concessionária declarou ainda que “os troncos que descem o rio passam pela barragem e seguem seu curso normal, como sempre seguiram”.

Também por meio de nota, a Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Usina de Jirau, informou “que cumpre o determinado no licenciamento ambiental ao manter o fluxo e as condições naturais do Rio Madeira, inclusive a passagem de troncos”.

Fonte: Agência Brasil.


quinta-feira, 17 de março de 2016

8 dicas para proteger você e seu veículo durante uma chuva intensa

Com as fortes chuvas das últimas semanas, muitos motoristas que estão trafegando nas ruas se deparam com alagamentos ou enchentes. Para essas situações existem algumas dicas importantes que podem evitar danos ao veículo, acidentes e até preservar a vida de quem estiver dentro do carro.

Para você, que utiliza o automóvel e pode passar por essas ocasiões, o Itaú Seguro Auto listou oito dicas importantes que podem ajudar nesses momentos sensíveis de chuvas intensas e ruas comprometidas. Confira :

1. Acenda o farol baixo, pois além de melhorar a visão, o veículo atrás pode se guiar com as luzes vermelhas do seu carro.

2. Nunca ligue o pisca alerta. Essa atitude pode passar a impressão de que o veículos está parado e confundir o motorista do carro de trás.

3. Tente deixar as janelas do carro um pouco abertas, isso vai permitir a circulação do ar. Para ajudar, ligue o ventilador interno ou o ar-condicionado.

4. Em casos de enchentes, reduza a velocidade e mantenha uma rotação constante do motor para melhorar a dirigibilidade do veículo. O ideal é ter uma velocidade constante de aproximadamente 15 km/h.

5. Se o motor morrer, não dê a partida, matenha-o desligado.

6. Se possível, evite entrar com o veículo em um alagamento. O ideal é que o volume de água não passe da metada da altura da roda.

7. Se a enchente atingir toda a roda do carro, abandone o veículo imediatamente e tente andar pelos cantos das ruas para evitar a correnteza.

8. Se passar por um alagamento, faça um check-up do automóvel imediatamente para fazer uma manutenção geral e evitar problemas futuros.

Fonte: CQCS.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Homens ou mulheres? Quem paga mais pelo seguro do carro

Não tão distante

Levantamento da Minuto Seguros mostra que as mulheres pagam, em média, praticamente o mesmo preço que os homens nos seguros de carros.

As comparações dos valores dos seguros, que incluem cobertura de 50 mil reais para danos causados ao veículo por terceiros, foram feitas para os dez carros mais vendidos de fevereiro, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O estudo simulou valores das proteções para dois perfis de motoristas: um homem e uma mulher, ambos de 35 anos de idade, casados e residentes em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas. As cotações foram feitas em 13 seguradoras: Azul, Allianz, Bradesco, Chubb, HDI, Itaú, Liberty, Marítima, Mitsui, Porto Seguro, Tokio, Yasuda e Zurich.

Em alguns casos, a diferença de preços pagos por homens e mulheres pela proteção do carro é quase nula. No Rio Grande do Sul, o seguro do Palio Fire é de 1.833 reais para mulheres e de 1.828 reais para homens. Na Bahia, para proteger o Novo Ka as mulheres gastam em média 1.433 reais, enquanto os homens gastam 1.427 reais.

Em outros casos, a diferença de valores chega a, no máximo, 20%, dependendo do veículo e do CEP analisado. É o caso do seguro do Corolla Sedan no Amazonas: no estado, o custo do seguro é de 2.312 reais para homens e 1.934 para mulheres, em média.

De acordo com Manes Erlichman Neto, sócio diretor da Minuto Seguros, o levantamento mostra que as mulheres já não pagam mais valores menores que os homens no seguro do carro. “Temos situações pontuais nas quais ainda existem diferenças, mas cada vez que realizamos esse tipo de pesquisa essas diferenças vão diminuindo”.

Navegue pelas fotos e veja os valores cobrados, tanto de mulheres, quanto de homens, pelos seguros dos carros mais vendidos do mercado em fevereiro.

Tópicos: Carros, Autoindústria, Veículos, Guia de Carros, Mulheres, Orçamento pessoal, Planejamento financeiro pessoal, Renda pessoal, Seguros, Par Corretora , Seguro de carros, Seguros de carros

Fonte: Exame.

terça-feira, 15 de março de 2016

PF prende suspeitos de fraudar seguro defeso no sul do Pará

Operação investiga concessão ilegal de benefício na região.
 
Três suspeitos de envolvimento no esquema foram presos nesta segunda, 14.

Uma operação da Polícia Federal realizada nesta segunda-feira (14) nos município de Redenção e Conceição do Araguaia, no sul do Pará, resultou na prisão de três suspeitos de envolvimento com um esquema de fraudes do seguro defeso na região. Segundo as investigações, pessoas que não desenvolvem atividades relacionadas à pesca estariam recebendo o benefício. Um dos presos é o presidente da colônia de pescadores de Redenção.
O benefício no valor de um salário mínimo é destinado para pescadores artesanais cuja sobrevivência depende da pesca e têm sua atividade profissional paralisada durante o período de defeso para a reprodução das espécies.

Vinte e dois mandados foram expedidos pela Justiça Federal para a operação desta segunda, sendo dez mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão preventiva e seis de condução coercitiva. A Justiça determinou também o sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias, além da quebra de sigilo bancário e fiscal dos principais investigados.

Segundo as investigações, os dados fraudulentos eram inseridos no sistema em Conceição do Araguaia. "A partir de denúncias recebidas em 2012 e 2013, que diziam que estava em pleno andamento um esquema de fraudes na concessão do seguro defeso, por parte dos membros da diretoria da colônia de pescadores Z-60 de Redenção", diz Leonardo Araújo de Almeida, delegado da PF em Redenção.

"Eles cadastravam pessoas também de outros municípios vizinhos, como Santa Maria das Barreiras, Conceição do Araguaia, Floresta do Araguaia, para receberem indevidamente o seguro defeso", explica o delegado. Em depoimento à PF, investigados que recebiam o seguro irregularmente confirmaram que repassavam parte do dinheiro a integrantes da colônia de pescadores.

Uma caminhonete avaliada em cerca de R$ 100 mil foi apreendida na casa de um suposto pescador. Computadores e documentos também foram apreendidos De acordo com a Polícia Federal, estima-se que o prejuízo aos cofres públicos, de 2010 até o ano de 2016, ultrapasse a quantia de R$ 5 milhões.

No total, o número de beneficiados pero seguro na região ultrapassa 900, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No entanto, segundo as investigações, o número real de pessoas que viviam da pesca artesanal não ultrapassava 30 pessoas.

Assista aqui a reportagem no Jornal Liberal de hoje.

Fonte: G1.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Viagem: O que fazer quando a bagagem é extraviada?

Portal SeguroViagem.org lista o passo a passo para se prevenir e reclamar contra o problema
             
No Brasil, mais de 7 mil passageiros perdem a bagagem anualmente apenas em voos domésticos. O número se baseia na estatística de que 7,3 malas são extraviadas no mundo para cada mil pessoas, de acordo com estudo da SITA*, multinacional líder em soluções de telecomunicação no setor aéreo. Para ajudar a resolver esse problema que pode estragar a viagem, o portal SeguroViagem.org (www.seguroviagem.org) lista medidas preventivas e o passo a passo do que fazer em casos de extravio ou violação:

Antes de embarcar

1. Opte por uma declaração de valores

É possível solicitar uma declaração por escrito em que conste tudo o que a bagagem contém no momento do despacho, mediante o pagamento de uma taxa estipulada pela companhia aérea. O procedimento funciona como um seguro e, se a mala for extraviada, o valor declarado pelo passageiro será reembolsado. Mas atenção: objetos de valor, como joias e aparelhos eletrônicos, não podem ser incluídos na declaração. A dica é carregá-los na bagagem de mão.

2. Contrate um seguro

Na hora de contratar uma proteção para viagens, vale incluir o item “extravio de bagagem”, já que o processo de reclamação até a obtenção do ressarcimento pela companhia aérea pode se arrastar por um mês: o seguro oferece uma indenização para gastos durante o período assim que ativado.

3. Proteja a mala

É aconselhável retirar os códigos identificadores de viagens anteriores, colocar cadeados, lacres e plastificar a bagagem. Tire uma foto da mala para comprovar o estado em que ela foi entregue à companhia. Também é indicado, durante o check-in, esperar até ver a colocação das etiquetas e o encaminhamento na esteira.

4. Guarde tudo

Guarde sempre o comprovante de despacho para poder reclamar depois, caso dê algum problema. Tenha em mãos, também, o número para ativar o seguro viagem.


Depois do desembarque, se tiver algum problema

1. Reclame in loco

O passageiro tem até 15 dias depois do voo para fazer a reclamação, mas o mais indicado é notificar o incidente para a companhia responsável logo após o desembarque. Com o comprovante de despacho em mãos, procure o balcão da empresa aérea e preencha o Registro de Irregularidades de Bagagem, o PIR (Property Irregularity Report). Registre também uma queixa no escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro do aeroporto. Em até um mês a bagagem será devolvida no endereço indicado para voos nacionais, e em até três semanas para viagens internacionais**.

2. Acione o seguro

Contate a sua operadora do seguro viagem. A cobertura de extravio de bagagem fornece uma ajuda de custo logo que o incidente é relatado. O segurado recebe o valor e pode comprar itens de necessidade imediata, como roupas e produtos de higiene.

3. Em caso de danos...

Caso a bagagem chegue danificada, o procedimento é parecido. Relate imediatamente o ocorrido para a empresa aérea, dentro do próprio aeroporto. Se a solução oferecida, como o conserto ou a compra de uma mala nova, não for satisfatória, registre uma queixa na Anac para possíveis indenizações. “É importante exigir os seus direitos, insistir na situação e tirar uma foto, caso você não tenha tempo de reclamar na hora. Mesmo que seja apenas uma roda quebrada, a companhia aérea é responsável pelo ressarcimento do cliente”, orienta Guilherme Luz, diretor do SeguroViagem.org.

*O estudo contabilizou 3,3 bilhões de passageiros aéreos ao redor do mundo em 2014.

** O Código de Defesa do Consumidor determina que, se a mala não for entregue no endereço indicado em até um mês para voos nacionais e três semanas para os internacionais, a companhia aérea deve pagar um valor equivalente ao da mala e objetos nela contidos, além de todas as despesas que o cliente venha a ter por conta do extravio da bagagem.

Fonte: www.seguroviagem.org

quarta-feira, 9 de março de 2016

Cresce número de mulheres que contratam seguro para pick-ups e motos


Análise de carteira também mostra que elas são maioria entre os segurados jovens e que acionam 15% menos o serviço de reboque e 41% mais o borracheiro em relação aos homens

Levantamento da SulAmérica sobre contratação e utilização do seguro Auto aponta crescimento de 34% na contratação de seguros para pick-ups pesadas por mulheres entre 2013 e 2015, enquanto a alta registrada entre os homens foi de 25%. No mesmo período, as apólices para motos contratadas pelo público feminino subiram 16% – no masculino, houve decréscimo de 8%.

O estudo também mostra que as mulheres utilizam mais determinados serviços de assistência 24h. Em comparação aos homens, as seguradas acionam 41% mais o borracheiro para troca de pneus e 56% mais o Motorista Amigo, serviço que busca o segurado e seu veículo onde estiverem e os transportam até seu destino. Por outro lado, o reboque é 15% menos utilizado por elas.

Atualmente, as mulheres são maioria entre os clientes jovens do seguro de automóvel da SulAmérica. Entre os segurados que informaram seu perfil – sexo, idade e outros dados – elas representando 62% da carteira com faixa etária entre 18 e 25 anos e 59% do grupo com idades entre 26 e 35 anos.

A maior parte das seguradas (71%) é condutora principal dos veículos e, por isso, tem acesso a uma série de serviços e benefícios exclusivos do produto SulAmérica Auto Mulher. Algumas das vantagens são: possibilidade de contratação da cobertura de isenção de franquia para o primeiro sinistro, ausência de limite para utilização da troca de pneus e auxílio mecânico ou reboque em caso de pane, disponibilidade de acompanhante à delegacia em caso de roubo ou furto e mais utilizações do serviço de Motorista Amigo, além uma central de atendimento exclusiva para assistência 24h e aviso de sinistro.

“A SulAmérica está preparada para atender todos os perfis de consumidores. No caso do público feminino, estamos atentos às mudanças de comportamento das consumidoras, sempre observando esses dados para conceber produtos e serviços que atendam às necessidades que de tempos em tempos se renovam”, afirma o vice-presidente de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.

Fonte: CDI Comunicação.

terça-feira, 8 de março de 2016

Para reduzir gastos com seguro, saída é diminuir cobertura

Com a inflação em alta, encarecendo o orçamento doméstico dia a dia, uma das saídas mais comuns para apertar o cinto é cortar seguros, planos de previdência privada e convênios de saúde.

No entanto, a avaliação de planejadores financeiros é a de que, antes do corte, a melhor alternativa é reduzir o custo e manter os contratos.

É possível negociar as coberturas e os benefícios das apólices, obtendo economias.

O corte significa não só a perda de investimento realizado como também de benefícios que dificilmente serão recuperados em novo contrato quando a situação melhorar.

"As crises são cíclicas. Uma hora tudo passa, e por uma decisão no calor dos acontecimentos você pode perder benefícios adquiridos se tentar contratar esses produtos depois", diz Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper.

"O seguro serve para proteger o patrimônio e, no caso do de vida, a renda dos familiares em caso de falecimento."

Uma simulação compara seguros com coberturas completas e opções com menos proteções. A diferença, no caso de seguro de vida, pode levar a uma economia de até 87%.

Reduzir o valor recebido pela família em caso de morte do segurado garante a proteção. Mas, se o contrato foi desfeito, no futuro, o cliente –já mais velho– provavelmente encontrará apenas planos de valores superiores.

Para seguro do carro e de residência, a sugestão dos especialistas é rever coberturas na renovação de contratos.

"Pode deixar só a cobertura de terceiros, de forma que você não perde o benefício do tempo que você está na seguradora. Quanto mais tempo, mais ela conhece o cliente e mais desconto dá", sugere Viriato. Passado o pior da crise, os demais serviços podem voltar ao contrato.

O seguro residencial pode ficar mais barato sem cobertura de danos a terceiros –que indeniza acidentes ocorridos na residência com não moradores–, danos elétricos provocados por raios que queimam equipamentos ou valores de indenização em roubo e furto de bens.

PREVIDÊNCIA

Na previdência privada, é possível reduzir os aportes mensais e aumentar o intervalo entre cada aplicação.

"Se cancelar o plano e resgatar o dinheiro, vai ter de fazer um esforço maior lá na frente para recompor esse patrimônio", diz Luiz Alberto Machado, vice-diretor da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).

Para Machado, o resgate pode valer a pena para quem está endividado pagando juros elevados. Contanto que a aplicação seja retomada depois que a situação financeira melhorar.

QUARTO COLETIVO

Em relação a planos de saúde, é possível migrar para categorias mais baratas, como aqueles com internação em quartos coletivos.

"Vale tentar negociar, mas de forma alguma cortar. É uma despesa que, se abrir mão, vai gastar muito mais na rede privada", diz o planejador financeiro Raul Ulup.

Outra sugestão de especialistas é buscar planos de saúde de sindicatos e associações de classe, que são mais baratos por terem mais associados. Isso se o objetivo for não depender do SUS (Sistema Único de Saúde).

Cortar o plano e tentar recontratar no futuro pode significar novo prazo de carência para uso do serviço. Também existe o risco de pagar mais caro do que antes num plano com cobertura menor.

Fonte: Folha de São Paulo.

segunda-feira, 7 de março de 2016

É possível economizar no valor do seguro. Saiba como!

Atualmente, parte da população opta por “proteger” seus veículos com coberturas oferecidas por seguradoras. Os valores cobrados variam conforme o modelo, a empresa, o tipo de cobertura escolhido e o perfil do cliente. Entretanto, seguindo algumas dicas dá para conseguir preços melhores e também alguns benefícios.

Pesquise

Para ter certeza de que está fazendo um bom negócio, recomenda-se que os clientes façam cotações em diferentes empresas. O passo mais importante é saber comparar os valores e as vantagens oferecidos por cada uma delas.

Fatores importantes

Grande parte das seguradoras aumentam os preços conforme a idade do motorista, sendo que os mais novos (de 18 a 25 anos) pagam mais caro por conta da pouca experiência ao volante, o que os deixa mais vulneráreis, especialmente a acidentes. Quem se encaixa neste perfil deve, então, procurar por uma empresa que não tenha restrição de idade.

Se o jovem dirigir pouco, uma opção é fazer o seguro no nome dos pais ou responsáveis. Com isso, ele não será o condutor principal e só poderá rodar por uma determinada porcentagem de tempo. Mas, atenção, se a regra não for cumprida e a seguradora descobrir, o cliente pode perder o direito à indenização em casos de sinistro.

A morada do carro à noite também altera os valores da apólice. “Locais abertos expõem os veículos a um risco maior, por isso, os que ‘dormem’ na rua costumam encarecer o plano”, diz Cardoso. Neste aspecto, quem tem vaga em garagens consegue preços melhores.

Outro quesito que afeta o bolso dos segurados é o carro reserva. “A maioria das empresas oferece dentro dos seus produtos a garantia de um carro reserva por sete dias gratuitamente, porém existem exigências que devem ser conhecidas anteriormente, por exemplo: a pessoa só terá direito a ele se efetuar os reparos do automóvel sinistrado em uma oficina credenciada”, alerta o superintendente.

Na hora de fechar o negócio é preciso analisar se essa questão é realmente necessária. Como algumas montadoras e oficinas contam com prazo elevado de manutenção e fornecimento de peças, pessoas que só têm um automóvel costumam optar pelo uso do reserva por mais tempo. “Existem opções de 15 dias, 30 dias, 45 dias e por período indeterminado até que o veículo sinistrado do cliente seja reparado. Essas cláusulas por tempos mais longos têm custo adicional”, comenta o profissional.

O que também impacta no valor final do seguro é a escolha do tipo de carro reserva – há opções com ou sem ar-condicionado e com motores 1.0, 1.4 e 1.6.

O Superintendente ressalta que, para economizar, o cliente também deve ficar atento às opções de guincho. Vale a pena pensar em um percurso diário e analisar se a quilometragem oferecida pela seguradora é suficiente. Se não for, faça uma pesquisa para descobrir se é mais vantajoso pedir o aumento ou usar um serviço avulso.

Parcerias

É importante lembrar que muitas seguradoras oferecem vantagens e parcerias com determinados estabelecimentos como estacionamentos e academias. Além disso, elas costumam oferecer cursos de mecânica e pilotagem. Por isso, vale à pena checar com atenção as opções de cada plano e aproveitar os benefícios.

Fonte: SEGS.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Fazer seguro do seu eletrônico pode ser uma boa jogada


A PROTESTE Associação de Consumidores analisou  ofertas de duas das maiores seguradoras (Porto Seguro e Bradesco) para proteção de equipamentos eletrônicos e chegou à conclusão de que pode realmente valer a pena contratar estes serviços — principalmente pela garantia de que isso pode evitar prejuízos maiores em caso de perdas, quebras ou danos menores.
Em relação às vantagens de cada um deles, os dois possuem superioridade em alguns casos. A Porto Seguro possui planos a preços mais baixos do que a concorrente, mas a Bradesco pode ser uma indicação melhor para outros consumidores — principalmente porque os planos contemplam também proteção contra furto e roubo mesmo nas opções mais básicas.
De acordo com a PROTESTE, as seguradoras fazem cobertura de ”smartphones, tablets, notebooks, câmeras fotográficas e filmadoras” — sendo que os valores variam de acordo com o preço do aparelho que está sendo protegido.

Porto Seguro: abrange prejuízos de quebra, queda, amassados e arranhadura, provocados por incêndio, raio, explosão e colisão de veículos, por exemplo.
Bradesco: garante a indenização por roubo e furto nessa cobertura básica, além de cobrir outros danos materiais.
Fique atento
É claro que os contratos podem esconder alguns detalhes que nem todos percebem, por isso a PROTESTE recomenda que todos fiquem atentos às condições da apólice para evitar surpresas desagradáveis. Nisso, a Associação de Consumidores cita a carência dos seguros e também a abrangência geográfica, além dos riscos que não são cobertos.

Fonte: PROTESTE.

A revolução do seguro com a Internet das Coisas



Vários setores da economia estão à caça de oportunidades que possam trazer novos negócios para as empresas. No segmento de seguros, há ainda o agravante do contrato ser algo intangível, em que há pouco contato com o consumidor. Quando este contato existe, é em um momento de fragilidade e tensão para o consumidor, por ocasião de um sinistro.

A tecnologia pode e deve ser uma grande parceira do setor. Neste sentido, a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) pode ser aliada para romper padrões de comunicação, venda e relacionamento estabelecidos há anos. Ela pode revolucionar a forma como as seguradoras se relacionam com seus clientes.

Dados divulgados em janeiro pela empresa WDev, especializada em soluções tecnológicas para seguradoras, indicam sete tendências importantes para esse mercado em 2016: ponte virtual com o corretor, serviços agregados, novos canais de venda, visão global do cliente, tecnologia para eficiência nas vendas, segurança da informação, avanço de Business Intelligence e Big Data.

Uma empresa brasileira acaba de terminar um período de testes (seis meses) com um appliance instalado dentro de guinchos que atendem clientes de seguradoras. A tecnologia IoT foi utilizada para aumentar o valor percebido pelo usuário, promover a redução de custos operacionais e gerar novas oportunidades de rentabilização para a seguradora.

O guincho conectado, equipado pela 2S Inovações Tecnológicas, colocou WiFi a bordo para os socorristas e segurados. Para os socorristas, a vantagem é o uso da Internet do veículo para utilizar suas ferramentas de trabalho e ter maior disponibilidade nos atendimentos e, ao usuário, a vantagem é o conforto em utilizar a Internet para seguir com seus compromissos, apesar do contratempo ocasionado pelo sinistro.

“A solução traz vantagens ainda maiores ao frotista que, por meio da telemetria embarcada no veículo, consegue padronizar a condução de seus socorristas, reduzindo custos com combustível e manutenção e controlando desvios e atendimentos fora da rota, além de controlar toda a frota com um clique”, explica Mirella Damaso Vieira, gerente de desenvolvimento de novos negócios da 2S.

Para as seguradoras, as vantagens começam na central de atendimento, com o controle total da frota, de atendimentos e de sinistros, além da prevenção as fraudes, realizada por meio de uma câmera instalada na plataforma do veículo, que registra a placa e o estado do veículo sinistrado, possibilitando inclusive uma perícia prévia, diretamente do escritório.

Tendência desde quando as seguradoras procuraram se desvencilhar uma das outras por meio de serviços diferenciados, os serviços agregados ganham força com a solução. O WiFi a bordo possibilita maior interação com o segurado, promovendo pesquisas instantâneas de satisfação, ofertando serviços complementares (como locação de carro e descontos em taxi) e outros serviços da seguradora de acordo com o perfil do cliente.

“A partir do momento que eu sei quem está dentro do meu guincho, o WiFi abre portas para que eu possa aproveitar os minutos de atenção do cliente para fidelizá-lo e rentabilizá-lo, ofertando itens que a sua apólice não cobre ou um novo serviço da seguradora, além de acompanhar fim a fim o sinistro do cliente”, ressalta Mirella.

Em resumo, a Internet das Coisas é um diferencial porque permitirá:

Para o Segurado
Para o Socorrista
Para o Frotista
Para a Seguradora




Rapidez no atendimento
Aumento de, no mínimo, 10% na cobertura de sinal
Economia de combustível, pneus, freios e fluidos
Possibilidade de integração de todos os projetos
Monitoração da chegada do guincho
Maior renda devido à maior disponibilidade
Aumento da receita, devido menor custo operacional
Fidelização e retenção do segurado
WiFi gratuito no guincho, para maior conforto
Aumento na renda, devido maior disponibilidade
Controle do perfil de condução, velocidade média e máxima por trecho
Controle integrado da frota, atendimentos e sinistros
Oferta de outros serviços da seguradora e de parceiros
Agilidade na chegada ao local
Controle dos desvios de uso do guincho
Prevenção de fraudes
Maior segurança e comodidade
Treinamento online no guincho entre atendimentos
Maior eficiência operacional
Pesquisa instantânea de satisfação

Possibilidade de troca de turno fora da base

Controle do uso do WiFi



Controle de emissão de CO2



Telefonia IP via WiFi com menor custo

Fonte: Revista Apólice.






quinta-feira, 3 de março de 2016

Relatório alerta que bancos têm cobertura limitada em seguros digitais


A disseminação dos seguros em segurança digital pode estar fornecendo uma sensação inadequada de falsa segurança ao setor de Serviços Financeiros.

O recente Relatório e Análise de Serviços Financeiros em 2015, realizado pela  Raytheon|Websense, indica que os bancos com apólices de seguros digitais não estão necessariamente corrigindo seus problemas de segurança. Em vez disso, confiam nas apólices como administração dos riscos de responsabilidade financeira.

Contudo, mesmo esse pressuposto é falho. Os seguros de segurança digital têm cobertura limitada e só restringem parcialmente o impacto financeiro de um ataque digital de pior cenário. O relatório aponta que 80% dos bancos informaram que contrataram algum seguro de segurança digital.

Apenas medidas paliativas
 
Segundo artigo no Wall Street Journal, comentários do CEO da seguradora americana AIG sugerem que o montante máximo segurado por um banco é US$ 400 milhões. A maioria das apólices de segurança digital tem um valor máximo na faixa de US$ 100 milhões a U$S 200 milhões.

Já um relatório recente da Standard & Poor’s, observou que se os ataques bem-sucedidos e financeiramente danosos aumentarem, o custo dos seguros poderia subir ou a disponibilidade poderia ser restrita. No pior caso, a frequência e o impacto dos ataques poderiam significar que algumas empresas ou setores seriam considerados não seguráveis, o que os tornaria financeiramente muito mais vulneráveis.
 
Além disso, o requisito para empresas em serviços financeiros de manter sua conexão em tempo real com a economia global dificulta algumas precauções de segurança lógicas.

Dados armazenados estão vulneráveis
 
O mesmo artigo do Wall Street Journal relata um estudo recente que sugere que, embora 90% dos bancos criptografem os dados transmitidos, apenas 38% criptografam os dados armazenados.
 
Dos bancos pesquisados, 30% não exigiam autenticação com vários fatores de fornecedores terceirizados. Um banco da lista Fortune 500, por exemplo, sabe que vários de seus servidores não receberam patches para um bug grave chamado Heartbleed.
 
O motivo para a falta de remediação para eliminar esta vulnerabilidade, de acordo com o diretor de Segurança de TI do banco (que solicitou ficar anônimo por motivos legais), é que aplicar patches nos servidores interromperia a continuidade com diversos bancos europeus que ainda não atualizaram seus sistemas. Isso poderia interromper as operações com os parceiros no exterior.
 
Ou seja, as evidências apontam que, cada vez mais, a necessidade da conexão em tempo real com a economia global e os seguros digitais podem prejudicar a eficácia da segurança de TI no setor de Serviços Financeiros.

Fontes: RAYTHEON | WEBSENSEWALL STREET JOURNAL

terça-feira, 1 de março de 2016

Desafios do seguro de transporte na América Latina

A publicação semanal da Latin American Review apresentou em sua edição da última semana de fevereiro, uma reportagem sobre os desafios enfrentados pelo setor de transporte marítimo na América Latina. A matéria mostra que os maiores desafios para empresas de transportes de mercadorias são o roubo e a falta de infraestrutura nos portos, armazéns e instalações na região, e relata que os esforços de alguns países em atualizar suas infraestruturas e a adoção de estratégias de gestão de risco eficientes estão apresentando resultados.

Como o comércio se intensifica entre países da América Latina e com outras partes do mundo, o mercado de seguros marítimos se adapta às novas exigências e desafios. Eu explico na reportagem que, no Brasil, além da necessidade de melhoria na infraestrutura, o maior problema é o roubo de cargas que causa enormes perdas às empresas e prejuízos à economia do país.

Comento também que é quase impossível acabar com o roubo de carga, mas todas as partes envolvidas no processo de transporte precisam trabalhar juntas e criar estratégias para tornar mais difícil as ações dos criminosos. O fabricante precisa adotar métodos para identificar o produto e dificultar a sua distribuição, o transportador deve implementar medidas eficientes de gerenciamento de riscos, e o consumidor se conscientizar a não comprar produtos de origem duvidosa. Além disso, os receptadores de carga roubada deveriam ser punidos com uma lei mais rigorosa e a polícia melhorar a sua forma de combater o crime organizado.

O ramo de seguro de transportes compreende os seguros de transporte internacional de importação e exportação, transporte nacional para os embarcadores (vendedor ou comprador) e o seguro de responsabilidade civil dos transportadores rodoviários, aéreos, aquaviários e ferroviários.

Aparecido Mendes Rocha
Especialista em seguros internacionais

Venda de veículos novos em fevereiro cai 21% sobre um ano antes, diz Fenabrave

Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em fevereiro caíram 5,5 por cento ante janeiro e 21 por cento na comparação com fevereiro de 2015, informou nesta terça-feira a associação de concessionárias, Fenabrave.

As vendas de fevereiro somaram 146.783 unidades levando os emplacamentos do primeiro bimestre a um recuo de 31,3 por cento ante mesmo período do ano passado.

Por segmento, as vendas de carros e comerciais leves em fevereiro somaram 142.068 unidades, queda anual de 20,5 por cento. Somando janeiro e fevereiro, o recuo no segmento é de 31 por cento, a 291.748 unidades. A Fenabrave para 2016 é de queda de 5,9 por cento.

Já os emplacamentos de caminhões e ônibus novos recuaram 34 por cento em fevereiro sobre um ano antes, a 4.715 unidades, acumulando no bimestre queda 39,5 por cento. A expectativa da entidade é de queda de 2,8 por cento em 2016 no segmento.

A indústria tem dito que espera um começo de ano bastante desfavorável para as vendas de veículos no país, diante das incertezas geradas pela crises econômica e política e de uma base de comparação mais difícil com o ano passado, mas avalia que haverá recuperação a partir de meados do segundo semestre.

"Os fatores (para a queda das vendas) prevalecem os mesmos, como a baixa atividade econômica, atrelada à alta da inflação, alto índice de endividamento das famílias, aumento do desemprego e consequente perda de confiança da população”, disse em comunicado o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Ainda segundo a Fenabrave, os licenciamentos de motocicletas em fevereiro caíram 7,6 por cento ano a ano, a 86.643 unidades, acumulando no bimestre queda anual de cerca de 10 por cento.

Fonte: Reuters.