quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Seguro para animais de estimação

O Brasil é o terceiro maior mercado pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Inglaterra.

Tem gente que cuida do seu animal de estimação (“pet” em inglês) como se fosse um filho. Roupas, brinquedos, rações especiais, tratamentos de beleza e até carrinho para passear na rua são alguns mimos de que os donos não abrem mão,sempre querendo dar o melhor para seu bichinho.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o terceiro maior mercado pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Inglaterra.  O grande número de pet shops espalhadas país é um reflexo do crescimento do setor e os números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) confirmam: a paixão pelos pets movimentou, em 2014, R$ 16 bilhões, 8,2% a mais que no ano anterior.

O difícil para muita gente é cuidar adequadamente da saúde e segurança dessas criaturinhas que amamos. Cuidados com vacinas, exames, entre outros, podem ser caros e pegar os donos desprevenidos, mas existe no mercado um seguro específico para auxiliar nestas e em muitas outras situações.

De fato, existem seguradoras que comercializam o seguro PET. A AIG é uma delas, tendo desenvolvido, em 2013, um produto que cobre proteção para cães e gatos. Ele tem condições bem semelhantes a um Seguro Saúde, prevendo reembolso de despesas com veterinários. “Para os donos significa mais economia, pois as parcelas do seguro custam em torno de R$ 20,00, cabem no orçamento familiar. Além disso, ele garante o reembolso de gastos inesperados e dá liberdade para escolher o veterinário que quiser”, explica Henrique Faria, Gerente de Produtos da AIG Brasil.

O produto cobre ainda despesas com funeral e cremação, além de responsabilidade civil. “Ele protege o dono caso seu animal de estimação provoque morte a terceiros, dano material à propriedade de terceiros, bem como morte ou danos corporais a outros cães e gatos domésticos”, complementa Faria.

Perguntado sobre se o seguro PET cobre um crime que tem se tornado comum em todo o país – o roubo de animais – o executivo alertou que não, o que mostra que o produto ainda agregar coberturas importantes para os clientes.

Inovações no seguro

Além das coberturas por morte, acidente e de despesas veterinárias, que são as mais comuns, há ainda uma grande variedade de serviços adicionais oferecidos pelos seguros PET disponíveis no mercado. Alguns produtos incluem indicação de clínicas veterinárias, auxílio para compra de outro bichinho de estimação em caso de morte do animal assistido, entrega de ração em domicílio, indicação de spa canino, entre outros.

O seguro criado em parceria entre a Yasuda Seguros e a Pet Assist, empresa especializada em assistência a cães e gatos, por exemplo, oferece ainda uma cobertura para o animalzinho em caso de morte do dono, garantindo que ele seja levado, de qualquer cidade do país, para o “Lar Animal”, um sítio localizado em São José dos Campos (SP) com serviços como veterinário, passeador e cuidador.

Já o produto intermediado pela Segurar.com, com apólice da MetLife, tem ainda outra característica diferenciada: em caso de lesão ou doença do dono, que o impeça de cuidar do animal assistido, será oferecido para o bichinho transporte de ida e volta e hospedagem em um hotel especializado.

Portanto, na hora de contratar o seguro, é importante ler atentamente cada cláusula e verificar se o produto atende todas as suas necessidades.

Fonte: Tudo sobre Seguros.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ônibus estava regularizado, mas não tinha seguro

Acidente na BR-280 bdeixou cinco mortos no fim de semana (Foto Leo Munhoz / Agência RBS)





ANTT diz que responsável pela viagem é a empresa Miro Tur e que a dona do ônibus não é autorizada a prestar o serviço. Na Polícia Civil, os dois devem ser ouvidos

O ônibus que se envolveu no acidente que matou cinco pessoas no fim de semana na BR-280, em Corupá, estava regularizado junto à Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), tinha Certificado de Segurança Veicular (CVS), estava autorizado para fazer a viagem de Sombrio a Foz do Iguaçu, mas não tinha seguro. 

A informação, repassada pela ANTT em resposta a um pedido da reportagem de A Notícia, esclarece uma série de dúvidas em relação ao veículo e à responsabilidade pela viagem. 

Segundo a ANTT, Nair Godinho Teixeira é a proprietária do veículo de placas CRY 9343, fabricado em 1999, que está sendo usado em comodato com a empresa Miro Tur, de Claudemir Machado, e com Certificado de Registro para Fretamento (CRF) válido até 21 de julho de 2016. 

Foi emitida uma autorização de viagem para o ônibus, com saída de Sombrio no dia 20 de novembro e destino em Foz do Iguaçu, no Paraná, e passagem por Ciudade del Lest, no Paraguai. O retorno a Sombrio estava previsto para o domingo, ao meio-dia. 

— Quanto ao seguro vencido, a ANTT irá apurar a responsabilidade da empresa, uma vez que ela declarou que possuia seguro de responsabilidade civil — diz a nota emitida pela agência. 


Porém, para a ANTT, quem deve responder pela viagem é a Miro Tur, que tem cadastro e está regularizada junto à agência. Segundo a nota, a dona do veículo, Nair Godinho Teixeira, não autorizada a prestar os serviços de fretamento perante a ANTT.

Porém, segundo o delegado Adriano Spolaor, todas as pessoas envolvidas serão ouvidas e podem ser indiciadas. Ele já abriu um inquérito e pediu a análise do Instituto Geral de Perícias (IGP).

O dono da Miro Tur, Claudemir Machado, disse que "emprestava" o CNPJ e as notas da Miro Tur para que Nair pudese atuar e fazer o transporte de passageiros, já que ela só tem um veículo. Nair Godinho Teixeira admitiu que usa o CNPJ da Miro Tur para fazer viagens para Aparecida (SP) e Foz do Iguaçu (PR) mas garantiu que a documentação está em dia. Os dois devem ser ouvidos pela Polícia Civil.

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mitos e Verdades sobre o seguro residencial

O seguro para residência ainda é visto como algo de preço elevado ou que nunca será utilizado. Além de possuir um excelente custo benefício, o seguro é um aliado do planejamento financeiro, pois é uma forma de reduzir possíveis prejuízos causados por danos á sua casa. Para desmistificar o produto e mostrar sua importância a Itaú Auto e Residência preparou um guia de mitos e verdades sobre o seguro residencial.

 O seguro residencial é caro?
Mito – Não. Muitas pessoas acreditam que o seguro residencial tem a mesma lógica do seguro de automóvel, custando geralmente 5% do valor do veículo, porém, o seguro residencial custa em média, 0,1% do valor do imóvel. É importante ressaltar que o seguro não considera o valor de compra e venda do imóvel, mas o valor que se gastaria para reconstruí-lo, esse valor é geralmente menor que o valor de compra e venda. Ou seja, o custo de um seguro para proteger sua casa pode custar muito menos do que se imagina.

 O seguro residencial nada mais é do que proteção contra incêndio?
Mito - Ao contratar o seguro residencial, o segurado conta com diversas garantias para a sua residência como.
Veja os exemplos:

01. Incêndio, queda de raio no imóvel segurado e explosão de qualquer natureza, independentemente do local de origem;

02. Vendaval, vento forte e chuva de granizo;

03. Quebra de vidros e espelhos internos e externos, desde que instalados de forma fixa, no imóvel segurado;

04. Desmoronamento e impacto de veículos ou queda de aeronaves;

05. Danos elétricos;

06. Danos a terceiros;

07. Conserto de eletrodomésticos;

08. E um amplo pacote de serviços de assistência com encanador, eletricistas, vidraceiro, limpeza de caixa d´água e muito mais.

 O valor que pago pelo seguro é perdido se eu não tiver nenhum sinistro na minha casa?
Mito – Além das coberturas, o seguro residencial dispõe de uma série de serviços para ajudar tanto na manutenção da casa, como em pequenos imprevistos do dia a dia. Nos casos de emergência, um profissional, credenciado pode ser enviado para fazer os reparos ou minimizar o problema até que tudo seja definitivamente resolvido. Entre esses reparos estão inclusos serviços de chaveiro, eletricista, encanador, vidraceiro, limpeza de caixa d’água etc.

Fonte: Portal Nacional de Seguros.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Seguros

Em um segmento importante para quem quer dormir tranquilo, companhias conquistam clientes oferecendo serviços diversos

Do carro à casa, o mercado de seguros vem crescendo no país. A expectativa é que o setor avance 12% neste ano, de acordo com previsão feita pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Pelo terceiro ano seguido a marca mais lembrada pelos cariocas, a Porto Seguro tem hoje no Rio cerca de um milhão de clientes. Em média, cada um de seus segurados tem duas apólices.

Na opinião de Sérgio Mendonça, diretor da empresa no Rio, a busca por seguros vem aumentando porque as pessoas estão preocupadas em proteger seu patrimônio, diante da crise econômica.
— Estamos em um momento de insegurança — diz.

Com mais de 25% de participação no mercado de seguro para veículos, a Porto Seguro também investe pesado no patrocínio de peças teatrais e de informações de trânsito em parceria com a CET-Rio, além de garantir descontos em vários estacionamentos na cidade.

Já a SulAmérica, que neste ano ficou novamente como a segunda marca mais lembrada pelos cariocas na categoria, em 2015 completa 120 anos. Em sua lista de ações está a Rádio SulAmérica e o centro de convenções que leva seu nome na Cidade Nova, no Rio. E, entre os serviços diferenciados, o Motorista Amigo, que busca o segurado que não estiver em condições de dirigir.

— Tentamos fazer com que nossa marca esteja no dia a dia dos cariocas. Por isso, investimos em teatro e ações ao ar livre como corridas de rua. O Rio é o nosso segundo maior mercado. Estamos bem, apesar da crise — afirma Zeca Vieira, diretor de Marketing da SulAmérica, lembrando que no segundo trimestre deste ano a companhia registrou lucro líquido de R$ 123,5 milhões, uma alta de 130% em relação ao mesmo período de 2014.

Em terceiro lugar aparece a Bradesco Seguros, que patrocina os Jogos Olímpicos do Rio e pelo 20º ano financia a Árvore de Natal da Lagoa. Alexandre Nogueira da Silva, diretor de Marketing da empresa, cita ainda o Museu de Arte Moderna como um dos pilares culturais no Rio.

— Temos muita afinidade com o Rio. Afinal, a sede é no Rio. O mercado de seguros tem um potencial de crescimento muito grande. Isso porque somente 14% das casas no país têm seguro — destaca Nogueira, lembrando que o setor de seguros representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas no país).

A Itaú Seguros, que ficou na quarta colocação, teve no primeiro semestre deste ano receita de R$ 3,251 bilhões.

Fonte: O Globo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Seguro da Samarco não cobre todos os custos civis após desastre em MG




Bombeiros vasculham Bento Rodrigues, distrito arrasado pelos rejeitos de minério. Foto: Corpo de Bombeiros (UOL)

O seguro da Samarco referente à responsabilidade civil sobre o rompimento de barragens em Mariana, Minas Gerais, não será suficiente para pagar gastos com recuperação de áreas atingidas e multas, afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani.

O executivo, que participou de teleconferência com analistas nesta segunda-feira, explicou no entanto que a apólice contempla valor "expressivo" relacionado ao risco operacional, para recompor valores relacionados a gastos com danos materiais às estruturas da empresa e com a interrupção de negócios da mineradora.

"Mas no que diz respeito a responsabilidade civil, o seguro da Samarco é bem inferior já aos primeiros valores que estão se discutindo de indenizações. Por exemplo, ele é inferior a própria multa que o Ibama já aplicou à companhia", disse Siani.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff responsabilizou a Samarco pelo desastre provocado pelo rompimento das duas barragens Minas Gerais e anunciou uma multa "preliminar" de 250 milhões de reais à companhia a ser aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Vale tem 50 por cento da Samarco, em parceria com a BHP Billiton.

As ações da mineradora brasileira aceleraram perdas durante a teleconferência. O papel preferencial caía 2,4 por cento às 15h50, enquanto o Índice Bovespa tinha ganhos de 0,4 por cento.

O executivo reiterou o compromisso da Vale de dar suporte às atividades da Samarco necessárias para que sejam mitigados todos os danos ambientais e sociais causados pelo rompimento das barragens que despejaram toneladas de lama, inundando localidades e poluindo o importante Rio Doce, que abastece muitas cidades em Minas Gerais e Espírito Santo.

O executivo frisou que além de "ser o certo a fazer", a recuperação de danos ambientais e o suporte para a recuperação de comunidades serão necessários para que as mineradoras obtenham as aprovações das autoridades para que Samarco volte a operar na região do desastre.

"A Samarco tem condições de gerar um caixa através da venda de alguns serviços e da venda de energia, por exemplo, que seria aproximadamente equivalente aos seus custos fixos", declarou.

Fonte: Reuters.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Seguro para Samarco é bem maior que R$1 bi, diz fonte

A apólice para cobertura dos prejuízos à Samarco decorrentes do rompimento de duas barragens de rejeitos de mineração na cidade de Mariana (MG), na semana passada, supera em muito a cifra de 1 bilhão de reais, disse nesta segunda-feira uma fonte a par do assunto.

"É muito maior que 1 bilhão de reais a apólice de properties", disse uma fonte com conhecimento do assunto e que pediu para não ser identificada, porque os contratos não são públicos.

A apólice de properties cobre prejuízos de danos materiais causados pelo acidente à companhia, uma joint venture entre a Vale e a australiana BHP. A fonte não soube dizer se o contrato inclui eventuais perdas de receitas devido à paralisação da unidade.

A Samarco tem capacidade de produzir 30 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro ao ano, o que corresponde a cerca de 2 por cento do mercado global, destacaram analistas.

Nesta tarde, O governo de Minas Gerais embargou todas atividades da mineradora Samarco na região do acidente, que deixou 25 desaparecidos e 601 desabrigados até o momento.

Ainda segundo a fonte, o valor desta apólice é bem maior do que a feita para cobrir custos de responsabilidade civil.

A corretora Willis confirmou à Reuters que intermediou ambos os contratos, mas não detalhou informações, alegando que os contratos são sigilosos.

Segundo a fonte ouvida pela Reuters, a apólice de properties tem como líder a norte-americana ACE. A unidade no Brasil da seguradora canadense Fairfax confirmou que tem uma participação pequena nesta apólice, sem mencionar o percentual.

A ACE é a seguradora que comprou a carteira de grandes riscos do Itaú Unibanco por 1,515 bilhão de reais, operação anunciada em 2014.

Consultada, a ACE afirmou que "não faz comentários sobre catástrofes individuais ou perdas específicas".

Já o seguro de responsabilidade civil é de responsabilidade principal da Allianz, segundo a mesma fonte.

A Allianz disse que não comentaria o assunto.

A Samarco não respondeu a um pedido de comentário até a publicação desta reportagem.

Fonte: Reuters.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Norma da ANAC criará oportunidade para corretores

Um amplo nicho de mercado surgirá para corretores e seguradoras já no iníco do próximo ano, a partir da vigência das novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), sejam drones, vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou aeromodelos. Entre essas novas normas, que serão divulgadas até dezembro, está a obrigatoriedade de contratação de um seguro para as operações desses equipamentos, com cobertura de danos a terceiros.  Apenas os órgãos de segurança pública e de defesa civil estarão isentos da contratação obrigatórias do seguro.

Segundo a ANAC, a medida visa a preservar a segurança das pessoas. No exterior, esse tipo de seguro já é bastante comum. Em recente entrevista para a publicação Business Insider , o diretor da AIG, Mike Brady, projetou um futuro promissor para as seguradoras que explorarem esse novo mercado.

Segundo ele, pesquisas recentes indicam que mais de 160 mil drones voam anualmente. Na avaliação do executivo da AIG, esses vôos  criam riscos, que precisam estar devidamente cobertos. Por essa razão, algumas seguradoras já comercializam seguros para esse equipamento, com coberturas para o aparelho ou para terceiros, em casos de acidentes.

Além disso, Brady acentuou que os drones também poderão ser muito utilizados pelas próprias seguradoras, principalmente para chegarem mais rapidamente aos locais de desastres e de acidentes, facilitando o acesso aos mesmos.  Algumas companhias já obtiveram, inclusive, a licença para utilizarem drones empresariais.

Segs.com.br - Portal Nacional de Seguros