Um amplo nicho de mercado surgirá para corretores e seguradoras já no iníco do próximo ano, a partir da vigência das novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), sejam drones, vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou aeromodelos. Entre essas novas normas, que serão divulgadas até dezembro, está a obrigatoriedade de contratação de um seguro para as operações desses equipamentos, com cobertura de danos a terceiros. Apenas os órgãos de segurança pública e de defesa civil estarão isentos da contratação obrigatórias do seguro.
Segundo a ANAC, a medida visa a preservar a segurança das pessoas. No exterior, esse tipo de seguro já é bastante comum. Em recente entrevista para a publicação Business Insider , o diretor da AIG, Mike Brady, projetou um futuro promissor para as seguradoras que explorarem esse novo mercado.
Segundo ele, pesquisas recentes indicam que mais de 160 mil drones voam anualmente. Na avaliação do executivo da AIG, esses vôos criam riscos, que precisam estar devidamente cobertos. Por essa razão, algumas seguradoras já comercializam seguros para esse equipamento, com coberturas para o aparelho ou para terceiros, em casos de acidentes.
Além disso, Brady acentuou que os drones também poderão ser muito utilizados pelas próprias seguradoras, principalmente para chegarem mais rapidamente aos locais de desastres e de acidentes, facilitando o acesso aos mesmos. Algumas companhias já obtiveram, inclusive, a licença para utilizarem drones empresariais.
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